Sobre a história do meu trabalho na Índia
- inara713
- 30 de nov. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 22 de nov. de 2022

Como psicóloga, foi uma experiência muito rica trabalhar na Índia na cidade de Chennai em 2014 e 2015. Trabalhei com crianças e adolescentes em orfanatos e escolas e, principalmente, com Gestão de Pessoas em uma multinacional. Na empresa TCS (Tata Consultancy S.), pude implementar muitos programas para os funcionários, ao passo que conhecia suas culturas. Além das atividades tradicionais de Recursos Humanos, utilizei os eventos mensais festivos para que pudessem expor seus talentos artísticos. Fiquei impressionada ao ver como eles levam isso a sério. A maioria canta e dança muito bem. Interpreto que talvez os filmes possam ser grande influência, porque quase todos os filmes indianos são musicais. O cinema parece ser o passatempo favorito deles.
A empresa também oferecia um programa de trabalho voluntário, que foi uma ótima oportunidade para que eu desenvolvesse atividades psicológicas com a população carente da cidade. Assim, pude orientar diversas pessoas da empresa para ajudar a população. Fomos em escolas, orfanatos e asilos.
Nas escolas públicas, fizemos concursos de desenho e de redação para crianças entre 7 e 13 anos. Algumas delas, assim como a que eu trabalhei, não possuíam mesas e cadeiras para sentar e, deste modo, eles sentavam no chão. Ainda assim, se esforçavam no aprendizado, apesar das condições precárias. Eles ficaram muito surpresos em ver nossa visita, por sermos estrangeiros e causaram, assim, um alvoroço na escola. No final do concurso, toquei algumas músicas em hindi que conhecia. Elas adoraram.
Nos orfanatos, fazíamos muitas brincadeiras de roda que envolviam cantar e dançar. No final, dávamos presentes e comida para todos. Essas crianças não falavam inglês, somente a língua local: tâmil. Então, para direcionar as brincadeiras, era preciso saber o mínimo de tâmil e ter um intérprete do lado para ajudar.
A beleza da linguagem artística é o fato de que ela é diversificada, e ao mesmo tempo universal. Mesmo que haja uma distância cultural, é ela que propicia um elo entre os estrangeiros. Esta sempre foi, para mim, uma técnica comum de abordagem e atendimento, inclusive na Índia.
नमस्ते Namastê India!



























Comentários